Entidade luta para que medição de glicose seja incorporada ao protocolo de atendimento do SUS

Estudo alerta: homens e mulheres cujo diabetes tipo 2 foi detectado até os 40 anos têm mais chances de desenvolver doença cardiovascular No fim do ano passado, 23 organizações que defendem os direitos dos diabéticos se juntaram na Coalizão Vozes do Advocacy em Diabetes e Obesidade. A entidade acaba de lançar a campanha “A prevenção salva vidas”, sobre a importância do diagnóstico precoce, e se empenha em coletar assinaturas numa petição cujo objetivo é tentar emplacar que o teste da ponta do dedo – que mede a glicose – seja incorporado ao protocolo de atendimento de urgências e emergências do SUS. Levantamento realizado em 30 países pela empresa de pesquisa Ipsos mostrou que, durante a pandemia, um em cada dois brasileiros engordou em média seis quilos. O excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2 e estima-se que, no país, 8 milhões de pessoas desconhecem que são portadoras da doença.

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Resistência aos aparelhos de surdez aumenta risco de demência

“Se a gente usa óculos quando tem algum problema de visão, por que não faz o mesmo em relação à audição?”, diz médica Em seu doutorado, realizado na Universidade de Sheffield e na USP, a otorrinolaringologista Milene Bissoli dedicou-se a uma área que dá seus primeiros passos: a utilização de células-tronco para curar a surdez. Além de ser especialista no assunto, a questão a mobiliza porque deixar de ouvir é o principal fator de risco para a demência que pode ser prevenido isoladamente. No entanto, o estigma em relação aos aparelhos para surdez faz com que muitas pessoas adiem ou até descartem seu uso, apesar das evidências que ligam a perda da audição ao declínio cognitivo. O caso é tão sério que o FDA, o equivalente da Anvisa nos EUA, vai liberar a venda de próteses em farmácias, sem receita médica, a partir de outubro – o órgão calcula que apenas um quinto dos 30 milhões de norte-americanos com problemas auditivos consegue ajuda. No Brasil, o SUS oferece tratamento, mas não alcança os cerca de 10 milhões com algum tipo de deficiência. Seguem os principais trechos da nossa conversa:

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HU-UFJF oferece acompanhamento nutricional para adultos diabéticos em Juiz de Fora

Pacientes selecionados vão ter avaliação nutricional completa, além de testes de aptidão física. Isolamento provocado pela Covid-19 teve um impacto bastante negativo no aumento de peso e controle da glicemia dos portadores de diabetes tipo 2 , foto de arquivo

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O que o envelhecimento tem a ver com viagens a Marte

Encontro de especialistas em gerociência enfatizou a importância da prevenção antes do declínio funcional Acompanhei algumas palestras da nona edição do Aging Research & Drug Discovery (ARDD), que reuniu especialistas da gerociência e da medicina da longevidade em Copenhague, entre 29 de agosto e 2 de setembro. São médicos e cientistas que estudam o envelhecimento e pesquisam intervenções que possam retardar ou evitar esse processo. A que me mais me chamou a atenção foi a do geriatra James Kirkland, diretor do Centro de Envelhecimento Robert and Arlene Kogod, da Clínica Mayo, que afirmou: “nunca ouvi um paciente meu dizer que seu objetivo é viver até os 120 anos. O que todos querem é ser saudáveis, não sentir dor, se ver livres de doenças”.

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“Ainda temos que convencer as famílias sobre a importância do cuidador”, diz especialista

Formação do profissional torna-se cada vez mais relevante diante do envelhecimento da população e do aumento do número de casos de demência Sandra Rabello foi uma das responsáveis pela criação do primeiro curso de formação de cuidadores de idosos no Rio de Janeiro, em 1997, uma iniciativa da Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI), da UERJ. Tornou-se uma defensora incansável da profissionalização e regulamentação da atividade, cuja demanda só vem crescendo num cenário que soma o progressivo envelhecimento da população ao crescimento do número de casos de demência.

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Por que o câncer da pele negra ainda é negligenciado

Médica explica que é um erro imaginar que os chamados fototipos elevados estão protegidos dos danos provocados pela radiação solar Persiste a ideia, equivocada, de que as peles mais escuras estão “protegidas” do câncer. O assunto acaba ficando em segundo plano em campanhas de alerta e as pessoas de pele negra se deparam com uma dificuldade extra: a falta de fotoprotetores sob medida para suas necessidades – o que aumenta o risco do fotodano, que são os estragos causados pela exposição solar. Quem dá uma aula sobre o tema é a médica Julia Rocha, especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, que fez pós-graduação no Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay, na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, e tem fellowship no Mount Sinai Hospital, em Nova York.

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Argentina tem terceira morte por pneumonia de origem desconhecida e investiga quem foi o paciente zero

O Ministério da Saúde descartou Covid, gripe e influenza como causas. A primeira hipótese é que a paciente zero se infectou depois de ser operada três vezes na vesícula. Luis Medina Ruiz, ministro regional de Saúde de Tucuman, na Argentina

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Envelhecimento da população exige um novo contrato social

Diretora da Escola de Economia e Ciência Política de Londres defende que o cuidado familiar não remunerado seja transformado em trabalho valorizado e pago Na edição do domingo, o jornal “O Globo” publicou reportagem mostrando que a população brasileira vai envelhecer e diminuir antes que o país tenha chegado a um padrão de bem-estar social semelhante ao de nações desenvolvidas. De acordo com análise da economista Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, as quase 700 mil vítimas da pandemia anteciparam a redução populacional para o fim desta década – pelas estimativas anteriores, isso só aconteceria na segunda metade da década de 2030. Um em cada quatro brasileiros terá 60 anos ou mais em 2040 e, sem investimentos em educação e para erradicar a miséria, seguiremos no nefasto “pódio” dos campeões em desigualdade.

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Estudo propõe maior diversidade nos ensaios clínicos de câncer

Entre 2008 e 2018, nos Estados Unidos, apenas 7.8% dos testes incluíam os quatro principais grupos étnicos Com o lema “Diversidade é responsabilidade de todos”, levantamento publicado semana passada na revista on-line “Blood Advances”, da Sociedade Americana de Hematologia, traça estratégias para promover equidade e maior inclusão nos estudos clínicos de câncer. O trabalho destaca as disparidades raciais que caracterizam as pesquisas sobre a doença: entre 2008 e 2018, apenas 7.8% dos testes incluíam os quatro principais grupos étnicos dos Estados Unidos (brancos, latinos, negros e asiáticos).

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Mudanças no estilo de vida ou medicamentos? Dois cientistas discutem a longevidade

Objetivo é aumentar o número de anos saudáveis das pessoas, sem doenças crônicas que comprometam seu dia a dia Tive a oportunidade de assistir a um painel virtual, no mês passado, sobre os caminhos capazes de nos levar ao aumento da expectativa de saudável, o que faz toda a diferença: significa ter o bônus da longevidade ativa sem o comprometimento funcional que muitas doenças crônicas provocam. Embora não exatamente em campos opostos, dois cientistas conhecidos mundialmente defenderam posições distintas em relação à questão. De um lado, o médico e pesquisador Nir Barzilai, diretor do Centro de Pesquisa sobre o Envelhecimento do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York; do outro, Eric Verdin, professor da faculdade de medicina da Universidade da Califórnia, San Francisco, e CEO do Buck Institute for Research on Aging, criado em 1999 para estudar a biologia do envelhecimento.

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